segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sem título, que nem o Palmeiras

Salve salve! Perdão pela longuíssima ausência tanto minha quanto da Tati, mas, vocês sabem, vestibular suga todo o nosso tempo e também nossas energias e, nessa reta final, não deu MESMO pra escrever algo aqui.

Desculpem, mas eu vou ter que falar de vestibular! Existem rumores de que essa semana sai a tão temida nota de corte da FUVEST, nota essa que é tão temida pelos alunos e tão amada pelos cursinhos porque é quando começam as rematriculas e eles ganham mais e mais dinheiro!

É com essa nota que nós vemos se o nosso esforço foi suficiente ou insuficiente, ela é talvez a patada definitiva ou o ultimo sopro de esperança pros dias 3,4 e 5 de janeiro que nos farão ter o ano novo mais angustiante das nossas vidas e o começo de janeiro mais desesperador enquanto esperamos a lista dos aprovados e ganhamos uma gastrite nervosa... Se é que alguns de nós já não estamos com ela!

Hoje soltaram um boato na sala de aula que a nota sairia pela manhã, foi um desespero totaaaal! A galera formou uma fila pra bombardear o coordenador de vestibulares e perguntar se já havia saído a nota de corte, foi engraçado.

Bom, talvez essa semana sai o corte e eu divido essa angústiazinha com vocês. E desculpem também pela falta de ânimo, esses últimos dias estão bem difíceis!

Beijos e abraços
Leandro

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Penso.

Por Tati Rosset

Paro e penso. No que? Não sei, só sei que penso. “Penso, logo existo”. Será? De que adianta pensar, de que adianta falar, se o que penso é vivo e o que falo é uma mera nuvem, perdida no ar...

Que sensação é essa?Ferve-me o sangue, meu cérebro tenta raciocinar. Inútil. Imprestável. Desisto.

Tentei acordar. Tentei desistir. É um vício. Caminho levemente ate a pia mais próxima, água. Incolor, inodora, insípida. Podia ser assim. Cores, cheiros e gostos não me fariam lembrar, ao contrário, me fariam esquecer, já que nada no mundo material me faria pensar, recordar, a não ser a própria água.

Chuva, vou caminhar.

É a água que bate no meu rosto, é a sensação de estar viva, é o motivo. As torres da cidade não vão me atrapalhar, o a ressaca dos mares não vão me segurar, o vento dos campos não vão me acalmar. Cinza, azul, verde. Cores.

E o tempo passa devagar, uma semana parece um mês. Tem algo errado comigo, desisto. E uma música começa a tocar, e sou levada, arrastada, sugada por ela. Levada até não poder mais.

Música, vou descansar.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Paulicéia desvairada


Por Tati Rosset

Bom, o Lê provavelmente vai escrever sobre o dia de hoje também, mas como eu cheguei em casa mais cedo (e sóbria, palmas pra mim), resolvi vir adiantar nosso tão glorioso dia pela nossa querida e amada cidade.

Tudo começou apenas como um programa que há tempos vinha sendo combinado pelos meus queridos amigos nipônicos (menos a Claudia, deixando claro) de ir à exposição das vanguardas Russas no CCBB. E daí parte minha primeira teoria filosófica do dia: “Por que chamamos de arte o que chamamos de arte?”. Confuso, eu sei, mas nem tanto.

Aprendemos a nossa vida inteira que cultura é importante, que é preciso gostar de artes, entendê-las. Mas quem realmente as entende? A arte é um reflexo da sociedade, é só parar por pouco tempo para perceber que elas são o retrato fiel das revoluções de sua época. O Renascimento durante as grandes navegações, as vanguardas Russas durante a Revolução Russa. São conseqüência de experiências de vida. Mas por que elas são chamadas de arte? O que elas tem que aquela sufite que eu fiz outro dia a tarde não tem?

Eu acho que consigo definir isso de uma maneira bem simples: pelo menos pra mim, com todo meu requinte artístico e habilidade com pinceis e criticas (ironia), posso dizer que elas são tudo e não são nada ao mesmo tempo. O que importa não é a pintura, é o que o artista pensou na hora que ele passou aquelas figuras geométricas sem sentido algum em óleo para a tela. Para mim, é preciso olhar para uma pintura de forma meio desfocada, sem olhar objetivamente. Perca o foco uma vez na vida. Repare na moldura, na textura, nas cores, na técnica. Não olhe um quadro como uma peça única, olhe para ele como se ele fosse como um apanhado de materiais que foram parar ali por acaso: para mim, essa é a grande beleza da arte, é o que faz dela algo único, o sentimento.

Após essa bela reflexão artística e filosófica do dia, eu e meus queridos amigos de sala resolvemos passear pelo centro velho de São Paulo. O dia estava a coisa mais linda do mundo, o céu estava de brigadeiro, e o visual não podia ser mais perfeito. Umas 15 pessoas, com malas nas costas, óculos escuros ou de grau, andando pelo centro velho, e refletindo sobre tudo aquilo, pensando em como a vida podia ser melhor que aquilo, em como vai ser o ano que vem, pensando em nós. O centro velho de São Paulo ajuda nisso tudo.

Passei pelo ponte da Liberdade, fui até a minha futura faculdade e do Lê, passei pelo Anhangabaú num fim de tarde maravilhoso, e terminei na Ipiranga com a Avenida São João. A vida é boa, e são desses pequenos momentos que ela é feita, desses dias que misturam cultura, filosofia, um céu azul, e alguns amigos pra contar história.

sábado, 19 de setembro de 2009

Nostalgia

Hoje o dia foi difícil. A principio o de sempre... sabadão, acordar cedo, metro quase vazio, cursinho e almoço com os pais. 15:30, levanto do sofá e vou pro teatro São Francisco em um colégio da zona leste para assistir a uma peça do meu antigo grupo de teatro.

Foi divertido, não nego. Eles são ótimos. Mas não consigo descrever a sensação ruin, o aperto na garganta que me deu em ter que assistir à peça da platéia e não da coxia. Maquiado, caracterizado, vivendo teatro. Respirando teatro.

Sinto falta. Sinto falta do aperto no coração 5 segundos antes de pisar no palco e dar a cara a tapa pra uma platéia desconhecida que você não imagina como será até ouvir a primeira risada. Oh heavens! Como é boa essa primeira risada. É essa risada que vai ficar na cabeça de todos nós durante toda peça. É a risada do alívio, aquela que nos diz: Conseguimos! Está dando certo! Vamo lá gente! Ou simplesmente nos diz... haha piada boa.

Sinto falta das concentrações antes de uma apresentação. As conversas de camarim. As piadas ruins. As pessoas desesperadas tentando decorar fragmentos de texto com metade do figurino. As brigas com a namorada. AS reconciliações. As brigas entre amigos “NÃO ERRA DE NOVO PORRA!”.

Foram sete anos. Sete anos de puro prazer, diversão, gastrite, nervos explodindo e, principalmente, amizade. É uma pena que uma prova estúpida no fim do ano tenha me obrigado a largar vocês. Muito obrigado amigos! Morro de saudades de vocês.

Auad, Denise, Jessica, Miguel, Napô... parabéns pela peça hoje! E que a cantora careca continue sempre com o mesmo penteado.

Por um ator desempregado
Leandro M.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A ópera das festinhas de criança

Por Leandro M.

Existe algo mais abominável do que festinhas infantis? (Aulas duplas de português em um sábado de manhã não contam)

Essas festinhas são sempre absurdamente iguais e irritantes. A estrutura é simples: os operários, que são jovens estudantes que só querem faturar uns trocados e os convidados, que se subdividem em familiares próximos, familiares desconhecidos e os perdidos, não familiares, no caso, eu.

Eu ultimamente tenho estado sem inspiração pra escrever, mas esse ambiente tão agradável com aroma de coxinha me animou tanto que eu juntei alguns guardanapos, peguei uma caneta de um vovô desconhecido e comecei meus rabiscos. (Sempre achei que escrever no ônibus era o fim, mas agora estou escrevendo ao som de Xuxa!)

Como estava dizendo... Eu, no caso, me encaixo nos perdidos. Essa subcasta é basicamente aquela galera q só vem pra comer, não conhece ninguém e chega já com vontade ir embora. Se empanturra de salgadinhos e cerveja e depois passa mal. Não que isso tenha acontecido comigo, claro!

Uma das horas mais irritantes marcantes é a das brincadeirinhas de buffet! Meeu Deus como eu odeio. É aquele momento que vem aquele monte de gente te chamar pra pintar a cara de Homem Aranha e brincar no pulapula enquanto as criancinhas comem o lanchinho ao som de "come come come pra mamãe ficar contente". Talvez a pior parte é quando os seus pais vão participar das tais torturas morais e você fica sem as únicas pessoas que conhecia.

Outra hora que eu não agüento mais é a da retrospectiva. Retrospectivas são podem ser legais em festinhas de 15 e 50 anos porque (quase) sempre tem aquela desenterradinha e tal... Mas quando vc passa a acompanhar a trajetória da mesma pessoa há anos começa a ficar chato. Sem contar que o universo de fotos utilizáveis é de apenas um ano, o que torna tudo muito mais entediante.

Acabou o parabéns! Hora de comer bolo e ir EMBORA antes que aquele cara vestido de urso venha atrás de mim. De novo.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

um nada.

por Tati Rosset

Você não tem escolha. É o momento decisivo, o momento final. Sem páginas a virar, sem histórias a escrever. É o agora. O passado passou e o futuro é uma ilusão. É esse milésimo de segundo, entre um sim e um não.

Você olha para os lados, procurando. O que não sabe, mas busca sem hesitar. Olha para um lado, para o outro, inquieto. Um ataque, uma mentira, um baque. E você ali, não podendo fazer nada. Indisponível, fora do ar.

Outro milésimo de segundo e tudo muda de figura, mas não para você. Tudo fica mais lento, mais estagnado. Seria você? Ou seriam eles? Você não sabe, mas algo está muito errado. Seu mundo não parou, você sabe, mas por que você não consegue sair do lugar? Seus músculos paralisados, como se não existissem. Mas você permanece sustentado por eles, em pé, firme...

Bye Bye. Uma música toca. O vizinho? Sua cabeça? Não sabe, apenas acompanha o ritmo, sem mexer os olhos, os músculos, os ossos. Um solo de guitarra tenta te tirar do seu transe. Inútil. Let the evening ends. Mas seria noite, dia, crepúsculo ou amanhecer?

Você, um violino, uma taça de vinho e nada. Tudo parado. Tudo mudado. Tudo esquecido. Todo um passado passado em branco. Será que você existe? Ou você é uma ilusão, fruto da imaginação coletiva? Nem você sabe, o que dirá os outros.

Os outros nada dirão, você nada pensará, nada entenderá. Take a sad song and make it better. Mas que música, se sua cabeça se transformou num buraco negro incontrolável? Um resultado não alcançado.

Um nada. She’s leaving home.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Tudo vale a pena se a alma não é pequena.

por Tati Rosset

É só eu ficar um tempo afastada do blog que eu perco tudo que acontece! Primeiro de tudo, estou providenciando o post sobre minha visita já não tão novidade assim aos nossos visinhos argentinos! Não tardará em chegar, muita calma!

E segundo, e mais importante de tudo: quando eu fiz o post “x motivos para amar São Paulo” eu não esperava uma revolta de tamanha magnitude (esclarecendo o vocabulário: eu fiquei lendo a tarde inteira). A idéia com aquele post era transmitir o que eu penso sobre a minha cidade, onde nasci, fui criada e pretendo morrer. Eu não vou ser que nem o Lê e vou ficar me defendendo: sim, eu sou xenófoba e eu acho São Paulo o melhor lugar do mundo. Como toda cidade tem seus pontos negativos (muitos), mas eu acredito fielmente que os pontos positivos ultrapassam e muito os negativos.

Esse ano no cursinho eu percebi que sim, existem outros lugares fora da minha cidade. Nunca conheci tanta gente de Santo André na minha vida, tenho amigos do Acre, de Minas, cariocas, pernambucanos e inumeráveis caipiras de cidades do interior que eu nunca tinha ouvido falar! Sim, eles são diferentes, mas estão lá com o mesmo objetivo que eu: entrar numa boa faculdade, ter uma boa vida, fazer uma diferença no mundo. “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”, já diria Fernando Pessoa. E ele tem razão, esses meus amigos definitivamente não tem a alma pequena, e adotaram a minha cidade com segunda casa deles, e eu fico feliz por eles, por que quanto mais pessoas fizerem isso, amiga mineira, mais pessoas terão acesso a cultura e ao conhecimento que esse meu pequeno universo fornece. Afinal, esse meu pequeno universo é formado por pequenas partes: um pouco pela lerdeza dos baianos, pelo jeito meigo e inocente dos caipiras, pelo espírito festeiro dos cariocas e pelo pão de queijo dos mineiros!

Sim, sou paulistana, sou a paulistana mais orgulhosa que pode existir. Hoje mesmo briguei com um amigo meu defendendo minha cidade, que não é minha, é de todos. Uma cidade, muitos países. Somos um mundo inteiro! Japoneses, italianos, alemães! Eu vivo e respiro São Paulo! Sou movida pela Av. Paulista e pelas arvores do parque do Ibirapuera! Passo minhas tardes indo de galeria em galeria e compro todos os meus produtos eletrônicos na Sta. Efigênia. Sou viciada em sebos, e acho que a melhor coisa do mundo é sair do Subway e ir pra Starbucks na Alameda Santos. Eu não me importo em pegar o metrô lotado pra ir até a Galeria do rock, e também não ligo pros mendigos que cantam durante o meu caminho até a mesma.

Eu acredito que passamos nossa vida inteira buscando quem somos, a que lugar pertencemos: pra minha sorte, eu já nasci no lugar ao qual pertenço! Pertenço as avenidas, a marginal Tietê e ao 60% de cinza que minha cidade possui!

Em relação a USP, fico feliz por você estar fazendo a 38ª melhor faculdade do mundo, porque afinal de contas você deve ter batalhado pra isso, assim como todas as pessoas que estão no cursinho hoje do meu lado batalham. Então, parabéns! Mas isso não tira o fato de você estar numa faculdade que pertence ao meu estado! Por isso, tire proveito disso, eu estou pagando os seus estudos!

Enfim, eu sou xenófoba sim, mas aprendi a conviver com isso! Tenho amigos maravilhosos dos quatro cantos do Brasil e fico feliz por isso, pois eles acrescentam um pouquinho mais de cultura a minha vida e a minha existência, aprendo com eles! E espero ao longo da minha vida fazer muito mais amigos de lugares inusitados. Mas isso não muda o que eu penso: a MINHA cidade É o melhor lugar do MUNDO. Com todos os seus defeitos. Minha São Paulo, sua São Paulo, nossa São Paulo.

Ela é de todos! E isso que a torna tão especial e única, como só ela é.

domingo, 30 de agosto de 2009

I love MG

Post rápido só para responder o comentário da mineira indignada (:

Fii! calma =P
1º o post da tati é realmente bem tendencioso e talvez até arrogante mas você tem que concordar que é apenas a opinião dela e eu não concordo com metade da lista. Tenho certeza que você também faria facilmente uma lista exaltando x motivos que, PARA VOCÊ, a sua cidade em Minas é a melhor do mundo.

2º Você também é totalmente preconceituosa quando diz "Vcs paulistanos são extremamente arrogantes quando se referem a sua cidade.". Eu não sou assim. EU AMO São Paulo mas eu reconheço que em Curitiba, por exemplo, as pessoas vivem melhor.

3º Eu não tenho problema nenhum com pessoas de outros estados. Esse ano eu fiz amizades com pessoas de Rondônia, Mato Grosso, MINAS GERAIS, Pernambuco e até mesmo do Acre! Eu adoro dividir a minha cidade com essas pessoas e aprender coisas novas com elas e eu adoro também os sotaques. O que a Tati disse sobre "xenofobia com sotaques" é a clássica piadinha que rola todos os dias no cursinho de que paulistano não tem sotaque.

E por ultimo, valeu por me chamar de filhinho de papai. Nem meu pai me chama mais de filho ultimamente...

mil beijos pra você!
Leandro M.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

19:19

chegou o vagão, entrei... não... me expremi entre as pessoas para conseguir entrar. Era só mais um dia como qualquer outro. Acabado, exausto, olhei ao redor.

A primeira vez que a vi, me pareceu só mais uma naquela minhoca de metal, ela era comum, tediosamente comum, tinha um nariz comum, pernas comuns, roupas comuns. Melhor, ela era feia, estranha. Sim! Estranha e totalmente desinteressante.

Na segunda vez que a vi, achei graça. Ela era irritantemente atrapalhada e não conseguia se segurar. Ela já não parecia mais tão feia, talvez fosse pena pela situação...mas... havia algo nela... os olhos, sim talvez fossem os olhos. Olhos de ressaca? Haha! Adoro pensamentos literários aleatórios.

Mas aí, ela se desequilibrou e segurou meu braço.

Na terceira vez que a vi já não sei o que aconteceu, nossos olhos se encontraram e trocamos experiências, preferências, gostos e sonhos sem dizer uma única palavra. Ela fazia arquitetura e falava Francês, morava fora de são Paulo, gostava de Chico, Boys Like Girls e tudo o mais que a fizesse feliz. Na verdade... não sei de nada. Nunca tive a real oportunidade de saber seu nome. Chegou a sé e o fluxo levou embora mais um amor de metrô.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Rolê pelos Andes

Por Leandro Molina

Aproveite as férias extendidas, faça sua mala e vá para o lugar mais distante que as milhas do cartão de credito permitirem. Fica aí a dica de viagem com baixos custos.

No meu caso, foi Santiago do Chile a cidade escolhida para a viagem do ano. Na verdade, eu estou sentado no banheiro dessa pocilga que eu carinhosamente chamo de hotel escrevendo este post =D (som de descarga)

Bom, agora que estou confortavelmente sentado neste maravilhoso sofá de hotel de 20 reais a diária vou lançar pelo celular minhas palavrinhas ao relento e a você, querido leitor.

Santiago é uma cidade muito interessante (momento Amaury Junior). À primeira vista, você pode se sentir na Europa ou nos bairros mais chiques de São Paulo... Mas logo aparecem as chilenas cara de bolacha e você retorna feliz aos países em desenvolvimento da América latina.

Santiago pode proporcionar novas experiências muito interessantes! Afinal, pela primeira vez na minha vida, eu pude ver neve! E digo a vocês... Parece muito com raspadinhas da praia! Só que sem leite condensado e groselha nhaaaaam! Falando em guloseimas, aqui é a terra das empanadas! São esfihas de carne gigantes... Recomendo. É também a terra dos vinhos sul americanos e do pisco! Pisco é uma 51 feita de uva ao invés de cana de açúcar, muito bom!

Santiago é uma cidade em que a influência estrangeira é gritante. As escolas, por exemplo, todas tem nomes do tipo "escuela francesa" "escuela alemana" "escuela italiana"....e as meninas usam aquelas roupas de colegial estilo rebelde. Não que eu assista,claro. Mas era bem legal :D (a roupa!)

Tem também uma avenida de nome difícil com 1 starbucks a cada 400 metros entre lojas da luis vitão,jorge armando e lacoste. Fica no bairro de los condes e el golf...da pra ver que é aqui que se esconde "lá crema de lá societá" chilena. E de fato a high society daqui consegue dar um chocolat na brazuca. Pena que são feios MUAHAJAJAHAHAH

No último dia eu visitei o centrão da capital e pareceu bem bacana com seus calçadões largos cheios de camelôs e pedintes pra paulista nenhum botar defeito e fazer com que os turistas brasileños se sintam realmente em casa. Eles também tem um mercado municipal, mas o deles nem se compara ao de sampa... É meio sujo e tem vários bolivianos ao bom estilo "estou no brás"... mas é aqui que eles vendem o king crab: um caranguejão gigante que custa 50000 pesos! Dá quase 200 reais esse pedaço de carcaça vermelha. Consciente da quantidade de pesos disponíveis no bolso preferi almoçar no mcdonalds e foi muito gostoso.

Amanha será meu regresso a sampa! Deteesto arrumar malas... Ainda bem que eu trouxe minha mãe junto \o/

Só me resta agora curtir os últimos momentos de frio cortante,assistir chaves não dublado e tomar um vinho chileno! Como diria meu professor de história no twitter... Casillero del diablo, cabernet-sauvignon, 2008

Hasta luego!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

X motivos para se amar São Paulo

Por Tati Rosset

1-A maior (e melhor) cidade da América Latina.
2-A única na rota internacional de shows do Brasil.
3-Um dos metrôs mais limpos do mundo.
4-Possuidora do time que já venceu Barcelona, Milan e Liverpool.
5-Berço nacional da música.
6-Dona do maior centro financeiro da América Latina.
7-Guardiã do maior desenvolvimento da história mundial.
8-Possui uma das mais tradicionais faculdades de direito.
9-A fog toda manhã gélida, no maior estilo Londres.
10-As estações bem definidas.
11-A capital da cultura!
12-A arquitetura tradicional e moderna intercaladas com perfeição.
13-A liberdade de sair e comer alguma coisa, não importa a hora.
14-Os degraus do prédio da Gazeta.
15-As horas na FNAC.
16-Os milhares de reais gastos em café na Starbucks.
17-A virada cultural no anhangabau ao som de muito rock.
18-As milhares de galerias que vendem de CD's raros a roupas.
19-A gratidão de seguir a marginal Tietê até o litoral norte.
20-O mercadão municipal e seu yaksoba e lanche de mortadela.
21-A 25 de março, o paraguai made in china brasileiro.
22-Passar horas comprando tecnologias inuteis na Santa Ifigênia.
23-ir no Bar do Léo depos de comprar essas tecnoligias inúteis.
24-Sair de um show no Morumbi e ir comer do Fridays.
25-Ficar em dúvida se come no Outback ou na Pizza Hut.
26-Pegar a seção da meia noite daquele filme cult que ninguem conhece.
27-O típico sotaque paulistano, cheio de "meus" e "putas".
28-A também tipica xenofobia com outros sotaques.
29-Os mangás japoneses da Liberdade.
30-Ter uma das melhores faculdades do mundo.


Continua...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

E agora, José?

Meu deeeeus! Adiaram as minhas aulas pro dia 10 de agosto. Mais uma semaninha de férias! Agora, não sei se é bom ou ruin. É ruin por causa das circunstâncias em que estamos (H1N1) e porque 1 semana a menos de aula vai fazer uma bela falta no fim do ano... por outro lado é MUITO bom porque descansar nunca é demais! até porque eu só dormi até tarde UM DIAZINHO das férias! Absurdo! Cadê o ócio completo da vida de estudante em férias?

Minhas férias definitivamente foram as mais chatas (momento redação da segunda série). Perdi 9 dias ensolarados fazendo o CFC e, quando percebi, já estava na última semana que eu não consegui dormir por causa do exército, cachorra, afazeres matinais e da empregada.

Fazendo uma breve referência ao post da Tatilane...

LEAVE MAÍSA ALOOOOOONEEEE! Tadinha da menina monstro, ela só é incompreendida, eu adoro ela! (longe de mim). Mas falando sério, eu tenho pena das crianças de hoje! Meu priminho de 5 anos nunca viu uma cabeça humana com corpo de peixe assustadoramente colocados em um aquário, nunca quis pedir pizza pro Bongô entregar, nunca viu o homem codorna!

More than words é uma boa música....foi uma das primeiras que eu aprendi a tocar! Mas acho que uma que eu me identifico em partes é “o vencedor – Los Hermanos”

Eu que já não sou assim
Muito de ganhar
Junto às mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz


Ah, valeu Amanda por comentar no blog e fazer nosso dia chuvoso muito mais colorido. Sério! :D

Beijosnoumbigo
Leandro

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Música e os meus anos 90.

Por Tati Rosset


É incrível como criar um blog pode parecer ser algo banal. Depois de certo tempo nesse blog em conjunto com o Lê, eu descobri que não, não é algo banal, que eu realmente ficava preocupada com os posts e coisas que enfim, remetiam ao blog, e a imagem que estávamos passando. Por isso, acredito que sumir durante quase dois meses não deve ser visto com bons olhos, e peço desculpas (mais uma vez) pela minha ausência, dessa vez muito prolongada.

Depois de uma temporada tediosa no campo, com sotaques a me rodear, uma cidade pulsante a mostrar sua perspectiva, estou de volta a minha querida e amada São Paulo. No sábado passado, passei por uma experiência curiosa.

Como uma pessoa que gosta de música, eu normalmente associo tudo que gosto, tudo que já aconteceu na minha vida á música. Sábado passado eu descobri como foi bom crescer nos anos 90. Claro, tirando “É o Tchan’s” da vida, foi uma década muito boa pra música, não só pra música, mas pra tudo. Eu fico meio chateada pelas minhas priminhas que nasceram nos anos 2000.

Pensemos: eu, que cresci nos anos 90, tive ao meu redor o fabuloso e eterno Nintendo 64. Quem nunca jogou um jogo nesses que atire a primeira pedra. Ao mesmo tempo que cresci ouvindo Backstreet Boys (passado condenável) eu tinha Nirvana e pouco tempo depois o Foo Fighters para me tirar da mesmice das minhas bonecas (culpa dos meus pais. Nasci ouvindo música, continuo ouvindo música, e vou provavelmente morrer ouvindo música). Eu tive a Eliana e seu dedinhos pra me ensinar a contar, além de ver o castelo Rá-Tim-Bum todo dia (lustre do castelo e passarinhos). O máximo que as crianças de hoje tem é uma menininha esperta que está perdendo a infância dela pra garantir que crianças que nem as minhas primas continuem gritando “pray station” em horário matinal.

Sim, tenho pena das crianças de hoje. E tudo isso começou porque eu vi um DVD numa festa das “125 melhores musicas dos anos 90”. Foi o suficiente pra mim e para os meus pais para lembrar da minha infância, e conseqüentemente da minha época que eles provavelmente mais gostaram.

É realmente legal lembrar dessas músicas, desses momentos. É divertido não é? Eu sou ótima para guardar sons; lembro melhor de vozes do que de rostos. É legal, ver seus pais falando que quando criança você adorava aquela música, sendo que agora você detesta (vulgo a música do Extreme, “more than worlds”).

É isso, quero a música da vida de vocês! Eu tenho a minha! E todos deveríamos ter uma!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Chegaram!

Férias! Completo ócio e acelerado processo de emburrecimento poderia ser uma ótima definição para essa maravilhosa palavra tão ansiosamente aguardada por todos nós! Já deve ter dado pra perceber que eu já iniciei o meu

Férias também pode ser uma ótima época pra tirar o atraso. Em todos os sentidos. Tem cara que ninguém bate nele e ele leva apostilas de história do Brasil pra academia e acha que ta arrasando, haha tolinho!

Também é uma hora bacana pra você ir no cinema. sim! Cinema! Aquele lugar que você já nem lembrava mais como era porque de tanto estudar você esqueceu completamente da sua vida pessoal e nunca mais visitou esse maravilhoso recinto da pegação. Ah, eu fui ver Harry Potter hoje. O Dumbledore morre! [/spoiler] A Tati também foi. E ela chorou! Pronto, falei.

Beijinhos e até o próximo interessantíssimo relato das minhas férias
Leandro

domingo, 5 de julho de 2009

Que venham as férias

Querido diário virtual, depois de árduos meses de luta, metro lotado, tarefas mínimas e complementares, está chegando julho! Tudo bem, hoje é dia 5 e... tecnicamente... julho já chegou ... mas julho só é julho quando chegam as férias! E as férias só chegam semana que vem, então julho, para mim, só cumprirá seu papel perante a sociedade quando eu estiver de férias.

Esse mês talvez seja o Julho mais chato de todos. Nada de viagens ou grandes expectativas de diversão... só estudar e estudar! Talvez eu aproveite para passear por São Paulo e finalmente ir na pinacoteca sem ser com excursão da escola. Quem sabe até eu volte ao pique de escrever (:

Ah, no MASP tá rolando uma exposição do Vik Muniz. Pra quem não sabe é o cara que fez a Mona Lisa de pasta de amendoín e geléia. Vale a pena.
Obs: de terça feira é grátis, fica a dica.


Leandro M.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Ironia também é arte

Por Tati Rosset

O Machado de Assis é conhecido principalmente pela ironia dele, uma ironia leve, sutil, que ao mesmo tempo que era cômica, transmitia para os leitores a verdadeira opinião do autor sobre o assunto tratado, por isso que devemos ler os livros do Machado de Assis durante todos os períodos da nossa vida, por que nunca o entenderemos do mesmo jeito que antes.

O mais curioso é que essa característica, a principal, só foi adquirida por ele com o passar do tempo, não foi algo imediato, que nasceu com ele. É claro que o dom estava lá, foi só um pequeno começo, para ele se tornar o mestre na arte da irônica (sim, pra mim ironia é uma arte: a arte de dizer o que você quer sem realmente dizer nada).

De certa forma, eu me sinto como ele: eu sempre tive um pouco de ironia presente no meu dia-a-dia, mas nunca foi algo muito intenso. Depois de um certo período da minha vida, a ironia passou a ser algo parecido como o ar, se tornou minha principal característica. É claro que eu NUNCA vou ser um mestre nessa arte como o meu ídolo brasileiro literário, o grande Machado de Assis (Paulo Coelho quem?), mas só de saber que assim como a minha ironia, a ironia dele foi sendo adquirida com o tempo, faz com que eu me sinta bem.

É como se fosse meu escudo protetor. Só é preciso um pouco de cuidado com ela, é uma arma letal quando usada da maneira errada.

Eu e o Lê estamos sumidos, eu sei (o Lê principalmente), mas estamos em semana de simulado, penúltima semana de aula, cheios de lições a fazer e aulas a assistir (e redações e desenhos a entregar). Espero que essa bagunça passe logo. Espero em breve postar sobre as minhas aventuras em terras argentinas e sobre a dor de cabeça que ela me trouxe na volta a minha querida cidade.

Música Para:
Dias de bad-trips fenomenais:
Oasis – Little By Little

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Feliz dia da falta de patriotismo.

Por Tati Rosset

Peço desculpas pela minha ausência e do meu companheiro de blog. O feriado deixou tudo um tanto quanto mais corrido que o habitual, e ainda estamos no adaptando as novidades que nos rondam no nosso dia-a-dia. Mas aqui estamos nós novamente, esperando seus comentários e querendo ouvir suas experiências.

Há um certo tempo que estou pensando sobre o que escrever no blog, afinal fiquei uma semana inteira sem postar aqui, e o mínimo a fazer seria postar algo decente. Pensei em postar algo sobre as minhas descobertas culturais que fiz no ultimo feriado, mas essa idéia foi logo abandonada com a notícia que darei.

Hoje, o nosso querido, eficiente e trabalhador supremo tribunal federal aprovou a lei mais ridícula, sem sentido e vergonhosa da história recente do país (desconsideremos ditadura militar e afins ta? História recente é das últimas décadas, ou do governo Lula e FHC, como preferirem): á partir de hoje, diplomas para exercer a profissão de jornalista (que nunca foi devidamente regulamentada e reconhecida, convenhamos) não são mais necessários, sendo que qualquer um que se atreva a escrever algo bonitinho pode ser contratado por lugares e ser, adivinha só, jornalista!

É a democratização dos meios de comunicação! Não importa se você tem cinco anos ou cinqüenta, não importa se é um pedreiro ou o Roberto Justus, á partir de hoje você pode ser considerado um jornalista! Parabéns pessoal, porque afinal, jornalismo é como gastronomia: é preciso de feeling, e não de um curso pra se aprender a fazer determinada coisa!

A cada dia que passa percebo como preciso sair desse país o mais rápido possível, como tudo que acontece aqui me perturba e me magoa. Porque ao invés de dar uma atualizada na nossa constituição SUPER eficiente, eles ficam votando leis (8 a 1, não foi nem apertada a votação!) para colocar o poder mais eficiente de formação de massa de manobra nas mãos de quem talvez não tenha nem noção do que está fazendo!

Os meios de comunicação são formadores de opinião! E eles querem colocar esses mesmos meios, num país que já passou do termo “degradado” nesse aspecto, sob a responsabilidade de quem ACHA escrever, de quem ACHA que sabe alguma coisa, que ACHA que formação superior é ridícula.

Eu só queria saber quem foi o idiota com menos de dois miolos que COMPROU essa lei, porque é obvio que num país porco capitalista que nem o nosso, essa lei só pode ter sido comprada, e provavelmente vai acabar em pizza, como tudo que acontece aqui. “vamos deixar por isso mesmo, mais tarde agente ajeita a bagaça ai!” deveria ser o lema dos brasileiros! Por que é isso que fazemos não é? Deixamos para o próximo presidente, para o próximo prefeito, para o próximo empregado, para a próxima geração.

São Paulo, você é a possuidora do meu coração, preciso de você como não preciso de nenhum outro lugar do mundo, percebi isso na minha ultima viagem, que eu quase chorei voltando pra casa, mas não vejo a hora de conseguir me livrar do meu país, a minha pátria, que não resolve nada, que não presta atenção em nada, e que menospreza profissionais que são o resumo de tudo aquilo que somos.

terça-feira, 9 de junho de 2009

E voltamos pra história do livro...

Por Tati Rosset

Será que eu sou idiota ou coisa do tipo? Não sei. Um autor não escolhe um espaço ou tempo de seu livro sem propósito, tudo tem sua função. Eu escolhi o tempo, eu escolhi o lugar, eu escolhi o meu foco narrativo: primeira pessoa do plural.

Acredito (eu, apenas eu) que nada acontece por acaso. Por mais assustadora ou desastrosa que uma situação possa parecer, ela vai trazer alguma mudança significativa pra sua vida, ela não vai só “encher linhas” na sua história.

Assim como o tempo e o espaço, personagens são tão importantes quanto o enredo da sua história, pois são elas que montam o seu enredo. Por isso o meu foco narrativo é a primeira pessoa do plural, porque o meu enredo é conjunto, e não egoísta. Saber que várias pessoas serão influenciadas pelas minhas decisões me ajuda a pensar mais antes de fazer alguma coisa (o que é bom, porque eu tenho o péssimo hábito de agir por impulso). Não que as pessoas em sua vida representem uma falta de personalidade ou a sua baixa capacidade de tomar decisões sozinho. Não, eles apenas influenciam por ser parte da sua decisão, você pensa neles antes de fazer alguma coisa.

Todos que passaram pela minha vida têm sua função: vilões, amigos, semeadores da discórdia, paixões platônicas, amores impossíveis. Todos, sem exceção! Porque todos os momentos são únicos e fazem parte de quem eu sou. Dos meus amigos de infância aos parceiros de sala 26, todos refletem minha personalidade. Eles são a essência, minha e dos meus contos, são minha história. Todos eles somados a sabedoria dos meus pais, se transformaram no “eu” que hoje vos escreve.

Obrigada por me deixarem amá-los e por serem insubstituíveis, componentes da minha alma! Obrigada por serem os pais e amigos que eu sempre quis! Conseguiria viver sem vocês, mas seria uma existência vazia e sem sentido.



Música Para:
Antes de sair num sábado à noite: Mando Diao – Dance With Somebody


PS: gostaria de ressaltar que agradeço ao meu querido amigo Leandro pelos elogios vistos no ultimo post. E gostaria de avisar as mocinhas desapercebidas que meu caro companheiro de cafeína na corrente sanguínea tem olhos verdes. Sem mais, para bom entendedor, meia palavra basta (que falta de originalidade)!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A farsa dos dezoito anos II

Por Leandro M.

Fala galerinha do mal! Faz tempo que não passo por aqui, estava com saudades (:

Antes de falar asneiras como sempre, só queria dizer algumas palavrinhas rápidas sobre o meu cotidiano que parece agradar tanto vocês! No sábado foi minha festíssima de aniversário! É pessoal! Dezoitcho aninhos! Já posso começar a desobedecer a minha mãe e colocar fotos minhas na Internet! Uhul!

Aliás! Os mais observadores vão perceber que agora finalmente tem fotos nossas no blog! Ali encima ó! Agora sim o blog vai bombar! Não só porque imagens dão um tom alegre para o ambiente mas porque a Tati é linda e vai atrair muitos fãs. Tati, we love you.

Ainda falando da fã número 1 do meu chapéu cinza, eu concordo em partes com ela. Para mim, dezoito anos é sim uma mudança significativa, mas não tão surpreendente quando o meu EU de três anos atrás pensava. No dia 1 de junho eu também acordei no mesmo quarto, tomei banho no mesmo chuveiro, me olhei no mesmo espelho de sempre e eu não estava azul, nem brilhante e nem tinha nenhuma marca que me diferenciasse do dia anterior.

Talvez até tenha alguma mudança, mas eu ainda não percebi...ela é inconsciente! Pouco a pouco ela vai aparecendo. Seria ela maturidade? Espero. Já passou da hora de dar porrada nos amiguinhos quando aparece um fusca azul ou coisa do tipo... Mas, ao mesmo tempo, eu começo a valorizar o passado. É! Aquela infância idiota que eu sempre odiei enquanto convivia com ela e agora só me restam saudades e arrependimentos de não ter feito mais coisas, de ter ficado no videogame tardes inteiras enquanto as outras crianças corriam, brincavam e viviam. Eu nem tenho histórias pra contar de fora do meu apartamento. Cair no carpete não machuca.

Mas tudo bem, não guardo rancores da super proteção da minha mãe. Um beijo pra você mamãe! O importante é viver o presente. O passado só serve pra ter assunto em rodinhas de bar, o que, convenhamos, é fundamental para o início da vida adulta! Obrigado Brahma por existir e iluminar minha vida nos momentos mais propícios.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

A Farsa dos Dezoito Anos.

Por Tati Rosset

Eu lembro que desde os primórdios da minha infância, eu ouvia a célebre frase: “quando você tiver dezoito anos...”. Pois bem, a pessoa que vos fala, e o companheiro de blog dela, que estão muito desatualizados, por sinal, fizeram dezoito anos nessa ultima semana. Geminianos que somos, eu no dia trinta de maio, e ele no glorioso primeiro de junho. Dezoito anos completos, começamos a analisar a nossa vida com a perspectiva da maioridade.

Eu posso ser presa e não sair com a ficha criminal limpa depois disso, mas até ai não faz diferença alguma, afinal eu nunca planejei matar/roubar/esquartejar ninguém até hoje. Eu também posso comprar bebida alcoólica, como se num país como Brasil eu já não conseguisse fazer isso antes! Respondo por praticamente todos os meus atos, mas que ser humano não responde?

Eu queria tanto sentir a diferença de fazer dezoito anos que quando acordei no dia do meu aniversário, sentei na cama e expirei o ar o mais profundamente que consegui. Resultado: o ar era o mesmo de ontem, que provavelmente era o mesmo de quatro anos atrás. Meus amigos continuam os mesmo, a minha individualidade também. E foi ai que eu comecei a pensar sobre aquela famosa frase: “Dezoito anos só se faz uma vez na vida”.

Essa é, sem dúvida, a frase mais incoerente que eu já ouvi em toda minha vida! É claro que dezoito anos só se faz uma vez na vida, assim como os dois anos, os sete, os dez, o quinze, os quarenta e três...

Todo aniversário só se faz uma vez na vida, então é simplesmente ridículo achar que só porque você fez dezoito anos, e que na teoria é uma idade já pré estabelecida pela sociedade como “comemore meu chapa”, que algo tem que ser diferente.

A única real diferença que estou sentindo é o tempo. Todo mundo fala que o tempo passa muito mais rápido conforme você vai “envelhecendo”. É verdade, parece que foi ontem que eu fiz quatorze, que eu pensava “mais quatro anos são os dezoito”, e cá estou eu, já com dezoito anos, e o tempo passou tão rápido, e parece que passa voando cada vez mais. Isso é um pouco ruim, é como se a melhor fase da minha vida fosse passar voando, na frente dos meus olhos.

Portanto, meus caros amigos leitores, não se deixem iludir pelo sonho de fazer dezoito anos. É ótimo, como qualquer outro aniversário, mas sua vida não vai mudar radicalmente por que você fez dezoito anos, pois isso é só uma faixa cronológica, o que importa mesmo é a sua cabeça por dentro. Não importa a idade, não podemos nunca envelhecer. Amadurecer sim, envelhecer jamais!

E só pra constar, eu estava com meus amigos comemorando no bar, como é de costume. Fui comprar uma cerveja, pra ver se pelo menos ai alguma coisa ia mudar. Não mudou nada, eu comprei como sempre compro, eu bebi como sempre bebo, e joguei papo pro ar, como sempre jogo.

E quase ia me esquecendo! Sofia, amiga mineira, a base da minha alimentação desde o começo do ano tem sido café, pão de queijo e molho shoio. Portanto, agradeço o parabéns com café e pão de queijo, são os alimentos que fazem a minha manhã!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Nem tem título

Por Leandro M.

Hoje o dia foi, sem dúvidas, diferente! Eu estava alegremente curtindo meu prolongado inferno astral enquanto aguardava meu velho e querido ônibus pra ir embora...e aguardava...e aguardava... ele estava visivelmente atrasado e eu visivelmente irritado. Cansado de esperar, decidi pegar o primeiro ônibus que aparecesse e descer no ponto final! [malandragem mode on].

Para a minha sorte veio um “praça da sé” e eu não teria que andar tanto pra chegar no terminal. Alegre e contente, peguei o ônibus e desci no ponto final que era entre a querida Faculdade de direito do Largo São Francisco e a Praça da Sé... logo mais à frente eu ouvi um certo tumulto e, medroso que sou, entrei em um sebo para me proteger e talvez fazer algumas comprinhas!

Depois de adquirir um livro e alguns ácaros, continuei minha jornada emocionante pelo Marco Zero de Sampa e descobri que o “tumulto” era, na verdade, algum tipo de protesto por parte de pessoas que realmente acreditam nas bobagens que ouvem e acham que um dos presidenciáveis desse meu Brasil varonil vai privatizar até o ar que respiram bem em frente à escadaria da catedral.

Ignorei os anencéfalos barulhentos e segui meu caminho passando por uma roda de pessoas que assistiam um bêbado pastor fazer exorcismos em praça pública e algumas belas jovens que me ofereciam serviços... eis que surgiu diante de mim,no prédio da caixa, o verdadeiro tema deste post! É! Você perdeu um belo de um tempo 

É o seguinte! Está rolando na Caixa Cultural, a exposição de fotografia “A New York Hotel Story” da fotógrafa canadense Nathalie Daoust. Tudo bem que é só uma parte do acervo da exposição, mas tem fotos muito boas! Quem puder ir, vale totalmente a pena. E o melhor : é grátis!

No mesmo prédio também tem uma exposição sobre índios na Amazônia... e é bem legal se você tiver interessado em índios e índias usando havaianas e shorts.

Também nesse ilustre prédio tem o museu da CAIXA e lá tem várias coisas de museu! É pessoal. Vale a pena pela vista das janelas e pelo clima “filme de terror” proporcionado pelos vários quadros e móveis velhos... principalmente se você for o único visitante.

Bom! Amanhã é um dia especial viu galera? Tem festa da FAU! E também é aniversário da minha queridíssima Tati... mas isto é secundário.

Fui!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Caixa de sonhos.

Por Tati Rosset

Hoje é o dia da alegria. Mentira, mas hoje foi um dia bom. Ontem eu li um texto do Veríssimo, e juro que nunca me identifiquei tanto com um texto quanto ontem, foi a experiência mais mágica da minha vida, saber que um dos meus maiores ídolos é tão estranhamente parecido comigo. Me explico:

Ele relata uma consulta dele com um psicólogo, e enquanto ele está na sala de espera, esperando para ser atendido, ele começa a reparar nas pessoas que estão no mesmo espaço que ele, e cria histórias super fantasiosas sobre as mesmas, que no fim acabam sendo bem mais simples do a que a imaginação do autor.

Eu me sinto exatamente como ele, é algo realmente impressionante. Quando estou no metrô, a coisa que mais gosto de fazer é olhar pra alguma pessoa e imaginar a história de vida delas, seus sonhos, suas angústias. É intrigante, tantas coisas surgem na sua cabeça de uma hora pra outra, porque uma expressão revela tantas coisas!

É mais normal criar histórias para as pessoas da minha faixa etária. Como pego o metrô muito cedo de segunda a sábado, normalmente são as pessoas que tem o mesmo estilo de vida que eu (entende-se cursinho) que pegam metrô no mesmo horário. Não querendo “puxar o saco” da minha geração, mas é incrível como o nosso olhar transmite sonhos. Parece que com o tempo, nossos sonhos vão se perdendo, nos vamos no tornando mais preocupados em ganhar dinheiro do que em realmente realizar nossos sonhos. E isso não acontece só da faixa “jovem” pra faixa “adulta”, mas sim em todas as fases!

Por exemplo, quantos sonhos nós não tivemos na nossa infância que nunca nem realizamos. Sabe aquele pônei rosa que você queria colocar no seu quarto de 2x2? Não ganhou né? E aquele castelo que você ia construir naquele país que você nem conhecia o nome (e hoje você já sabe a bacia hidrográfica e o relevo do lugar)? Esqueceu dele também?

Nós tínhamos tantos sonhos! E eles eram sazonais! Trocavam com a mesma facilidade que trocávamos de roupa. E, conforme o tempo passa, nossos sonhos vão se perdendo, vão se tornando menos importantes.

Nosso sonho de salvar o mundo da poluição se perde quando precisamos trabalhar numa fábrica que só gera lucro quando produz poluição. Nosso sonho de acabar com a pobreza acaba quando precisamos de subordinados, que nos obedeçam não por respeito, mas pelo 13° do final do ano.

Espero não ser assim, espero continuar tendo sonhos. Não só os concretos! Quero sonhar principalmente com o que não consigo tocar, quero criar meu próprio refugio, minha caixa de sonhos! E talvez eu consiga...

Talvez se eu não esquecer de quem sou hoje,
Talvez se eu não esquecer de quem está do meu lado hoje,
Talvez se eu não me distraísse tanto,
Talvez se eu não falasse sozinha comigo mesma em lugares públicos (e lotados),
Talvez se eu transformasse o mundo em algo mais simples,
Talvez se eu tivesse minha caixa de sonhos,
Talvez se você tivesse a sua,
Talvez o mundo e os sonhos não seriam um tão grande talvez.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Time to relax.



Saia da prova e tire o dia para desenhar! Sente no centro da cidade, peça um café e leve um lápis. É fácil! meia dúzia de rabiscos, se auto intitule surrealista, misture quadros e ninguém vai ver que você não sabe desenhar. :)

prometo que em breve posto algo legal!

Leandro

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Brainstorm

Por Tati Rosset

Eu estava sem a menor inspiração hoje pra escrever algo no blog, acho que é porque gastei toda a minha criatividade durante a aula de redação, com um café numa mão e uma caneta na outra. Mas enfim, faz um certo tempo que não apareço por aqui (certo tempo? São quatro dias! Isso que é falta de compromisso com alguma coisa! Peço desculpas) e resolvi escrever algo, produtivo, mas menos significativo.

Como sempre acontece quando a inspiração me falta e as minhas crises do escritor me afligem, resolvi fazer uma viagem ao passado: peguei todas as cartas que recebi durante minha vida, reli históricos de MSN que não lia há muito tempo e até minhas agendas do fundamental receberam sua dose de leitura hoje.

É incrível o quanto me divirto lendo as besteiras que eu já pensei e escrevi, e aposto que quem vê as fotos de um passado não tão distante também sente a mesma coisa que eu sinto lendo o que já escrevi.

Sempre que leio essas coisas que tanto marcam minha vida, as frases que normalmente me vem à cabeça são coisas do tipo: “como eu pude escrever isso?”; “eu não sabia que coisa se escrevia com S e não com Z?”; “Gente, como eu pude me empolgar com uma atitude besta dessas?”.

Na época eu tinha uns 12 anos, não tinha personalidade formada, não tinha nada formado, era mais cabeça oca que a maioria das meninas da minha idade (exagero mode on), e hoje é normal pensar uma coisa dessas, afinal graças a Deus as pessoas evoluem! Agora, mas e quando você chega na chamada “idade adulta”? Sua personalidade está formada, do que você gosta e não gosta também. Você sabe definir se é um solo de guitarra ou um cara cantando músicas meladas que te fazem feliz, você sabe escolher as suas amizades, você se junta com pessoas que se pareçam com você e blah blah blah...

Mas até onde isso é verdade? Afinal, afinidade é uma coisa, mas ser parecido é outra. Nunca na existência da terra terão duas pessoas iguais! Cada um com seus defeitos e com suas virtudes! Mas até onde nós sabemos definir o que é certo e errado? Educação? Convivência? Cultura? “Desligue a televisão e vá ler um livro”?

Não sei, juro que não sei. Sei do que gosto, e sei também do que não gosto. Sei que o que escrevi ontem é besteira pra mim hoje, e talvez o que escrevi hoje será ridículo pra mim amanhã! Sem medo de errar, sem falsas impressões a passar. Apenas o que você é naquele momento, uma unidade, uma pessoa única.

Voltando de metrô pra casa hoje percebi que o meu horário favorito de São Paulo é 5:30, 6 da tarde. O sol bate num ângulo perfeito nos prédios, o céu esta no esplendor de seu azul acinzentado e as pessoas circulam com mais furor que normalmente circulam (tanto as pessoas como os helicópteros). Quem mais será que vê a cidade do jeito que eu vejo? Acho que ninguém pensa nisso quando ta no metro lotado. E sabe por quê?

Porque eu, você, e todo mundo, somos únicos; Insubstituíveis e inesquecíveis.

Philosophie de la Taverne II

Post à la Twitter:

Hoje eu percebi que o metrô é o melhor lugar pra estudar física.
É lá que você sente na pele que 2 corpos não conseguem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.

Ainda tenho esperanças que as pessoas percebam isso e eu nunca mais fique esmagado

E, ah! não acreditem na previsão do tempo.


Beijos e boa SEXta feira
Leandro

terça-feira, 19 de maio de 2009

Através do vidro do meu ônibus.

Por Leandro M.

Oi pessoal! Finalmente estou livre e a casa fede menos, já posso escrever!
Bom, a semana passada foi bem ruin! Mas, pelo menos, a casa manteve a integridade física e eu também. Sabe, passando a raiva, foi uma semana até engraçada! Na quinta feira eu cheguei em casa e a minha vó estava sentada no quintal olhando pra parede com uma caixa de leite em uma mão e um cigarro na outra... e ela ficou assim por um bom tempo... O que leva alguém a ficar sentada fumando com uma caixa de leite na mão? Tenso!

Fora o “nojinho” que resta em 96% dos locais (inclua ai meu cobertor que está com uma deliciosa fragrância) está tudo muitíssimo bem! Minha cachorra até parou de se esconder embaixo da lava-roupas.

Mudando de assunto...

Tati! Sua burguesinha. Bem vinda ao meu cotidiano na zona leste. A diferença é que aqui a própria natureza encarrega-se de se livrar dos corpos (lê-se decomposição). Você fala de ir pra outro município como se fosse uma puta viagem! Santo André é aqui do lado. E como foi o casamento? A galera quer saber! Pronto, intertextualidade feita, vou falar as minhas bobagens.

Da janela do meu ônibus eu também vejo, diariamente, coisas que são realmente intrigantes. Apesar de tudo que acontece, toda a violência, falta de um monte de coisas, o Brasileiro consegue ser feliz! É bem a cara daquela música do Vinny de Moraes : “mesmo com toda a (...) a gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando essa (...)”.

Às vezes dá até pra esboçar um sorriso quando, passando pelo maravilhoso, multifacetado e cosmopolita Terminal Pq. D. Pedro II, você pode ver vários moradores de rua brincando de jogar água nos outros, sacaneando o outro quando o mesmo está atendendo à um chamado da natureza ou até mesmo casais namorando embaixo da árvore. É aquele sentimento que meu professor de literatura disse uma vez: “vamo lá galera, tá ruin mas ta bom! Vamo indo, vamo LEVANDO!”. Vinny estava certo, outra vez.

Os Paulistanos são tão engraçados que, no centro, mesmo quando chega a polícia ou “o rapa” os camelôs saem correndo dando risada. Falando nisso, hoje eu percebi que tem algumas coisas que Brasileiro adora ver, desgraça alheia é uma delas. Acidente na rua? Metade da população tá em volta. Alguém morreu no meio da praça da sé? São Paulo pára pra ver. Cantada de pneu seguido de barulho de batida? O transito pára e só anda depois de 40 minutos no mínimo. Correria então? Meu deus! Vai na 25 de março e grita “OLHA O RAPAAAAA”. Vai ser o dia mais divertido da sua vida, e talvez o último.

São Paulo é ótima! Com apenas 2,30 e alguma imaginação você se diverte de montão.

Ótimo slogan pro Kassab! Mentira, foi péssimo.

Beijos e Abraços!

domingo, 17 de maio de 2009

Através do vidro do meu carro

Por Tati Rosset

O nível de improdutividade hoje está alto. Não tenho grandes casos pra contar, nem o Lê, mas ai eu lembrei de algo que me aconteceu na sexta feira, e que me fez conhecer a São Paulo por trás da São Paulo que eu achava que conhecia.

Estava eu e minha família indo para um casamento em um local que nem na cidade de São Paulo é: já era outro Município, mas era pertinho e eu tinha aula no sábado, então resolvemos ir e voltar pra casa, e não ficarmos em um hotel ou coisa parecida. Nos arrumamos e saímos da casa da minha vó (que é um pouco melhor que a vó do Lê) pontualmente as oito horas (meu pai nos obriga a ser pontuais). Pegamos a Ayrton Senna (tão famosa Ayrton Senna), passamos pelo aeroporto, e ai chegamos ao tema do meu post de hoje.

Não sei exatamente que bairro que era, nem qual era o nome da avenida (a avenida mais longa que eu já peguei na minha vida, de fato), só sei que era na Zona Leste (quote: absolutamente nada contra a ZL, estudei meus três últimos anos lá, meus avós moraram toda a minha infância na Mooca, cresci lá praticamente), uma Zona Leste que ninguém que lê esse blog deve conhecer. A única coisa que sei é que passei por dois corpos (de seres humanos), o que foi realmente traumatizante: O primeiro estava com apenas um carro policial ao lado, com alguém com a mão na jugular da pessoa ao chão, provavelmente checando o pulso dela, e o segundo, mais traumático, estava cercado por carros de policia e ambulâncias.

Eu sempre amei São Paulo, e continuo amando mesmo depois disso, mas o que eu vi sexta feira, nessas poucas horas de carro, realmente me assustou e me deixou chateada.

É triste que pessoas da mesma idade que eu não tenham acesso as mesmas coisas que eu tenho, que não tenham direito a uma educação decente, a pais presentes, a ir a lugares legais, que transmitam cultura e lazer, que vivam em condições que os níveis da maioria das pessoas considera sub-humana.

É o que o livro “O cortiço” fala: o meio muda as pessoas. E realmente muda! É incrível como por questão de sobrevivência ou de educação as pessoas são levadas a fazer atos que considero tristes e não condizentes com a natureza humana, por quê na minha singela opinião, o ser humano nasceu sim bom, nos é que nos corrompemos conforme a vida passa (e agora mais do que comprovado, pelo ambiente em que vivemos). Não é a toa que as crianças são consideradas os seres mais adoráveis e verdadeiros que conhecemos: elas ainda não foram corrompidas pelo meio!

É isso, em questão de horas passei de uma realidade a outra, o que me fez refletir e ficar realmente triste, pois a cidade que tanto amo consegue ser ao mesmo tempo catastrófica e maravilhosa.

P.s.: eu e o Lê pedimos desculpa pela falta de atualização do blog, é que nos andamos com o tempo realmente escasso e com a criatividade no meio de uma crise.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Produção e suas Personagens

Por Tati Rosset

Hoje foi um dia produtivo. Exalto ainda: Produtivíssimo. Por quê? Simples: eu relacionei o temo do post de hoje com as minhas duas matérias favoritas: Literatura e História Geral. Vou começar então.

O Maurício falou hoje de dois tipos de personagens normalmente encontrados em romances: a personagem plana e a personagem redonda. A partir desse slide (era um data show) eu comecei uma viagem, procurando sempre uma certa coincidência entre essas personagens e a vida real.

De acordo com o Maurício e os séculos de estudos literários, a personagem plana é uma personagem, digamos, previsível, que mantêm as mesmas características psicológicas do começo ao fim da obra. Enquanto as personagens redondas são exatamente o oposto: aparentam durante o livro ser de uma maneira, e de repente se transformam, agindo contra seus antecedentes, tomando atitudes nada convencionais, inesperadas.

Pois bem, a partir daí comecei a pensar sobre isso: A vida é como se fosse um livro não é? A partir do momento em que nascemos, temos uma página em branco (ou várias) para cada dia, para preênche-las com nossas decisões, histórias, risadas, tristezas. Se a vida é um livro, então nos somos a personagem do nosso livro (entende-se nossa vida), portanto somos personagens redondas ou planas. E qual personagem seria mais divertido ser? Que personagem eu sou?

Os intervalos se passaram, assim como as aulas de exatas (que não dão vazão alguma para os meus pensamentos), e cheguei à aula do meu querido Gian, que estava tratando sobre o meu período cultural favorito da história: O Renascimento (Shakespeare, Dante, Cervantes, Da Vinci sempre me atraíram). O Renascimento trata principalmente dessa tênue linha entre a razão e a emoção, a proporção, a ciência e a religião. Opa, rolou uma ligação, e então meus pensamentos da aula do Mau voltaram mais fortes do que nunca.

Olhando por certo ângulo, podemos ver que os personagens planos são a razão do Renascimento: eles (querendo ou não) agem de acordo com regras, suas próprias regras! São previsíveis, gostam de rotina, não fazem nada muito fora do normal, o que nos leva a concluir que sim, eles pensam antes de fazer alguma coisa. Já a personagem redonda é a emoção: é afobada, fala depois pensa, não leva as coisas muito a sério e do nada, quando você menos espera, toma uma atitude que nem você, e nem mesmo Deus, imaginariam que ela tomaria.

Adorei essa relação! E vim no metrô escrevendo sobre isso. Admito que não ficou tão bom quanto na minha cabeça, e que talvez metade dessas palavras não façam sentido algum, mas acho que é um ponto bom de partida. O próprio metrô é uma personagem(nessa caso redonda, porque eu nunca sei se vou pegar a estação da Sé cheia ou não) do meu livro e de mais milhares de pessoas!

Cheguei à conclusão que sou uma personagem redonda: eu sou muito mais emoção do que razão na maioria dos aspectos, eu falo e depois penso (e ai percebo a grande besteira que saiu da minha boca), e chego a conclusões muitas vezes equivocadas, pelo simples fato de que eu vejo, ai acho, e depois reflito.

É isso, sinto falta da minha querida Av. Paulista (desabafo, mas sinto mesmo), tava precisando ir lá.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Inferno pessoal.

Como os mais observadores devem ter percebido (pelo post "philosophie..."), Tem visita em casa. E, ao contrário da maioria das visitas, essa vai demorar para ir embora. Sim. Minha vó.

Eu sei que a maioria das avós são senhoras super fofas e gentis, que fazem maravilhas culinárias, contam piadas, não te dão cuecas de aniversário...e vocês neste momento estarão pensando:
“Meeu! Como ele pode falar assim da vovozinha dele!”.
Mas a minha vovózinha não se encaixa no estereótipo de vovó idealizada pelos romances mundiais. Que fique claro isso. Ela é totalmente o oposto.

Eu me sinto em um inferno pessoal que parece não ter fim. A cada momento eu imagino as coisas terríveis que podem acontecer. E não é exagero. Da última vez que ela ficou aqui, ela quebrou a porta do armário (encima de mim e a porta pesa no mínimo uns 40 quilos) e colocou fogo na cortina com cigarro. Isso em dois dias.

Já é o terceiro dia de ocupação.
A casa está impregnada com o cheiro de cigarro com gases.
Eu não tenho mais coragem de entrar no banheiro antes de 8 horas após o uso.
Eu não tenho mais coragem de ficar em casa antes de 8 horas após o uso do banheiro.
Minha escova foi obrigada a migrar de banheiro graças à dentadurafobia que ela desenvolveu.
Em breve ela vai migrar para a cozinha... Minha vó não se contenta em apenas destruir o meu banheiro, o lavabo é mais perto da TV.
O sofá fede.
A sala fede.
Meu quarto fede.
Vou deixar o colchão no sol por 3 anos antes de deitar nele novamente. Se deitar.
Minha cachorra não sai mais da lavanderia.
Fazem 3 dias que eu não vejo um inseto sequer dentro de casa.
Fazem 3 dias que não aparece um pedinte.
Fazem 3 dias que eu não consigo estudar.
Rádios AM que eu nunca ouvi na vida agora fazem parte do cotidiano.
Novelas que passam de tarde agora fazem parte do cotidiano.
Passar o dia na varanda agora faz parte do cotidiano.
Pensamentos de jogar senhoras da escada agora fazem parte do cotidiano.
Ela não usa faca, usa os dedos.
Ela não usa guardanapo.
Ela não dá descarga.
Ela usa todos os banheiros da casa.
Ela consegue desestruturar qualquer família.

Estou doando uma velhinha, não lava, não cozinha e dá muito trabalho.
Tratar com Rolandão, o vendedor ambulante da minha sala.

Por um neto ingrato

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Desculpas ao som de Oasis

Por Tati Rosset

Agora munida da minha caixa de lenços, do meu cobertor, da minha cama e das minhas apostilas me encarando, eu posso, finalmente, escrever decentemente. Peço desculpas pela minha prolongada ausência (abusando do português coloquial), mas foi uma semana realmente agitada.

Pois bem, gostaria de me desculpar principalmente para o nosso querido e provavelmente único leitor. Sim, eu li sua critica, e vou respondê-la dignamente, pois um comentário daqueles não pode ser respondido de qualquer jeito. Eu queria principalmente agradecer pela critica. Pode parecer demagogia e tals, mas foi algo que realmente me fez bem, foi um “balde de água fria”. Nunca tinha recebido uma critica tão dura e tão direta a um defeito que eu sei que tenho. Sim, sou orgulhosa, e sou realmente arrogante, admito, culpa minha. O único problema é que naquela frase em questão, em que a minha arrogância foi julgada, foi um dos momentos (raros) que eu não estava sendo arrogante!

Eu sei que pode parecer estranho, mas quando redigi aquele começo de post, não foi pensando nas minhas vastas experiências, mas sim nas experiências das outras pessoas, e justamente por eu não ter uma bagagem tão ampla que gosto de compartilhar histórias! Para mim, até as histórias do meu irmão mais novo são algo a ser compartilhado e ser ouvido com cuidado, porque das histórias dele podemos tirar uma lição de vida.

Por exemplo, eu tenho uma prima de sete anos de idade, e como toda boa criança de sete anos de idade, o que ela mais faz na vida é falar bobagem! Mas sabe que até que algumas bobagens que ela diz fazem sentido? É incrível como o mundo das idéias (grande Platão!) é contraditório!

Na verdade, é justamente por esse motivo que sou tão urbana, que amo tanto São Paulo, que pego metrô todo dia as seis da manha e não me canso: Porque enquanto eu estou na minha viagem diária, várias outras pessoas estão fazendo suas próprias viagens! E quais são as viagens delas? Suas histórias? Suas frustrações? E imagine se ampliarmos essas perguntas para o metrô de Londres, Paris, Nova York! Por isso não conseguiria morar no meio do mato: eu não estaria cercada de histórias!

O ser humano foi algo que sempre me intrigou, que sempre me deixou raivosa e ao mesmo tempo encantada (como uma pessoa falar que faz aniversário no mesmo dia do seu cantor favorito e depois te deixar irritada, mas isso é outra história)! Mas ultimamente tenho me intrigado cada vez mais, talvez por entender tudo com um pouco mais de clareza, por estar vivenciando uma experiência que não serão meus pais, nem quem está ao meu redor que será prejudicado se eu falhar, mas sim eu mesma. È uma grande responsabilidade, e acho que nunca senti algo nesse nível na minha vida antes.

Portanto, peço desculpas, prestarei mais atenção na minha escolha de palavras, se ela é apropriada ou não, e vou prestar mais atenção na minha arrogância, um defeito que tenho e que precisa ser mudado. Não foi meu intuito, nunca foi, sou apenas alguém que gosta de ouvir e compartilhar histórias, que não conseguiria viver num monologo. Inclusive as suas histórias, meu querido critico, eu gostaria de ouvir. Afinal, quem lê tantos textos deve ter inúmeras historias pra contar!

É isso, espero não demorar mais pra escrever. Para o tempinho frio, agradável de completamenta foggy que estamos observando durante as nossas manhãs, eu recomendo Oasis, é o que estou ouvindo nesse exato momento.

Tati Rosset

Philosophie de la Taverne I

Como começar bem a semana: Acordar pela manhã e, ao ir escovar os dentes, encontrar a dentadura da sua avó ao lado da sua escova de dentes.

Meu deus, o que eu fiz para merecer isso!? Será que ela também usa meu listerine?
SOCORRO!

Em cima da pia tinha uma dentadura
tinha uma dentadura em cima da pia
tinha uma dentadura
Em cima da pia tinha uma dentadura.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que em cima da pia
tinha uma dentadura
tinha uma dentadura em cima da pia
em cima da pia tinha uma dentadura


Por Leandro M. e Carlos Drummond de Andrade

sábado, 9 de maio de 2009

Trem Fantasma

É pessoal! São Paulo é uma cidade incrível com pessoas incríveis. A cada dia eu me surpreendo mais com diversas coisas... vou contar um “causo” (em homenagem às amigas mineiras) que aconteceu comigo hoje mesmo!

Hoje foi, sem dúvidas, um dia bem diferente do normal. Cheguei cedo,café, aulas, intervalo,café, aulas, aniversário da Clarissa,parabéns pra você no corredor fantasma, bolo da Clarissa, língua de sogra, língua de sogra no olho da Clarissa, tequila da Clarissa, fim das aulas, truco no bar com a Clarissa, Rafa e Alfenense. Saí de lá às duas e meia e corri pro metrô dar um passeio por um lugar novo de São Paulo com pessoas que eu não conhecia.

O Itinerário foi “simples”, São Joaquim – sé – barra funda – OSASCO – parque villa lobos. Juro, nunca fiz tantas baldeações pra chegar em algum lugar. O mais legal foi que eu cheguei no horário marcado, mas a galerinha fez o favor de me deixar 1 hora plantado na estação (beijo pra vocês!) e eu tive que aproveitar para apreciar a paisagem e o delicioso aroma do rio Pinheiros.

No parque, coisas surpreendentes que não há necessidade de serem comentadas aqui. O legal foi a volta, quem já pegou trem da CPTM às 8 da noite sabe o que eu estou falando. O trem era dos mais velhos de toda a frota e o que eu achei curioso é que tinha uma substância preta parecida com carvão esfarelado em todos os bancos próximos (uns 10 bancos, sem brincadeira) e em todo o chão, sem contar alguns parafusos.

Não posso negar que eu fiquei, no mínimo, apreensivo. Nunca peguei aquele trem, naquele horário, naquele lugar e, como bom paranóico que sou, comecei a imaginar as mais malucas possibilidades. Pra piorar a situação, olhei pela janela e só tinha mato, mato e mais mato... (som de interferência altíssimo) “próxima estação, Imperatriz Leopoldina”. Juro, foi a voz de motorista de trem mais assustadora que eu já ouvi na minha vida. Combinado com a péssima qualidade do som, a sujeira do vagão com uma substância não identificada e a relativa escuridão, me senti num verdadeiro trem fantasma.

Não consigo colocar em palavras a sensação! Agora eu dou até risada tamanha a idiotice na hora. Aquele trem balançando no escuro... parecia que íamos todos para o infeeeerno. E o melhor de tudo: a luz apagou por alguns segundos. Tá, a luz não apagou... mas teria sido MUITO legal.

Obrigado CPTM pela maravilhosa experiência

Leandro M.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Post rápido só para responder aos comentários!

Amigo Anônimo, muito obrigado pelos comentários e pela paciência vir aqui quase diariamente! A Tati não respondeu ainda porque nós estivemos meio sem tempo essa semana graças ao delicioso simulado que fizemos. Mas não se preocupe! Ela vai vir em breve e tenho certeza que vai te responder satisfatoriamente. Eu agora fico na dúvida se todos os posts assinados por “anônimo” são da mesma pessoa! Por favor, assine diferenciadamente! E vamos conversar bastante.

É legal ver que o blog, apesar de novo, tem recebido várias visitas! Espero que estejam gostando e vou fazer de tudo para, sempre que sobrar um tempinho, escrever aqui.

Um abraço a todos!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Não tem mais canção do exílio.

Hoje eu entrei em um site de notícias para procurar a tão falada imagem do Ronaldo com o Wolverine e me deparei com uma manchete que me deixou, no mínimo, puto. Dizia o seguinte : “STF livra Delúbio e Valério do crime de gestão fraudulenta”.

Na minha cabeça, o STF funciona para julgar e punir as pessoas que causam males à sociedade não é mesmo? Então por que isso não acontece? Por que que os políticos sempre escapam ilesos?

Em um país que o presidente diz não saber nada sobre os esquemas que o cercam e que coisas como doação de passagens aéreas são coisas corriqueiras e NORMAIS, sim, ele disse que são coisas NORMAIS, não se pode esperar muito nem mesmo do órgão que o povo deposita as últimas esperanças que é o judiciário.

Escândalos acontecem com tanta frequência que eu, às vezes, me sinto mal por ser Brasileiro e assistir tudo isso acontecer tão passivamente. Mas que chance eu tenho de fazer alguma mudança sozinho? É complicado um garoto de 17 anos querer ter ambições políticas e conquistar votos de toda uma nação quando ainda não tem barba e possui todos os dedos.

Mas a sequência de notícias não parou por ai, estamos falando do Brasil. Tinha até notícia de uma vereadora na Bahia que recebe o Bolsa Família. Ainda correndo os olhos (que belo uso de figuras de linguagem!) pelas manchetes li uma “interessante”. Lembram do deputado do castelo? Então! O STF vai julgar o caso e pode condena-lo a até 5 anos de prisão.

A justiça é mesmo uma piada. 5 anos de prisão por roubar a sociedade em benefício próprio enquanto que a dona da Daslu pegou mais de 90 anos por não dar dinheiro pro governo enfiar no cu. Por que isso? Simples. A dona da Daslu não sabe de nada, ninguém tem o rabo preso com ela... Então ela não tem ninguém para dedurar e pode ficar presa quanto tempo for necessário para servir de exemplo de que não se pode sonegar. Agora, o Marcos Valério? O Delúbio? Já entenderam o que eu quero dizer.

Não vou dizer que todos em Brasília são filhos da puta, alguns realmente tentam fazer alguma coisa. Um exemplo disso é o Protógenes, o cara tentou pôr ordem na casa e foi derrubado, processado, crucificado, escravizado e prostituído em Roma pelo nosso querido Papa (aquele mesmo, o Gregório).

Não vou dizer mesmo que no governo o percentual de filhos bastardos comedores de bosta frita de camelo é de 97%. Mas, é tanta sujeira, tanta sujeira, que eu duvido muito que, hoje em dia, alguém escreveria alguma coisa sobre uma terra que tenha palmeiras ou sabiás.

Leandro M.





fiquem com as palavras do mestre!
http://www.youtube.com/watch?v=bEFn3rN1lG8

segunda-feira, 4 de maio de 2009

The Bucket List (part 2)

O Lê fez a dele. E agora fico pensando se deveria fazer uma. A minha idéia pro blog é fazer as pessoas refletirem mais sobre as próprias vidas a partir das minhas próprias experiências. Não sei como isso pode ajudar alguém, e também penso que esse blog não deve virar um livro de auto ajuda (se fosse pra virar, eu estaria vendendo-o e ganhando milhares de reais falando pros outros o que fazer para melhorarem, quando essas mesmas pessoas não percebem que o que é necessário para ajudá-las esta dentro delas mesmas, e não nas paginas de um livro).
Portanto, vou fazer a minha lista a nível de curiosidade e, se alguém se identificar, é sinal de que não sou assim tão criativa, ou que nossos sonhos são os mesmos, assim como nossa essência.

1 – Aprender a tocar guitarra e piano e me exibir por isso.
Tenho vontade de aprender desde que nasci e provavelmente a vontade continuará a mesma ate os meus 80 anos de idade (só que uma velhinha tocando guitarra não é tão cool).

2 – Criar minha própria linha de moda.
É sério! Sou muito criativa quando se trata de “criar roupas”.

3 – Ir pra Nova Zelândia e praticar todos os esportes radicais existentes lá.
Uma síntese de todos os esportes radicais que queremos praticar na nossa vida.

4 –Ver um show da banda do Johnny Depp.
Meu ator favorito é roqueiro, o que é que eu posso fazer!

5 – Criar uma ONG.
Porque eu não quero só ganhar dinheiro: eu quero ganhar dinheiro e fazer algo bom come ele!

6 – Escrever um livro. (vide item 1 da lista do Lê).
Afinal, nós todos temos uma boa história para ser contada.

7 – Fazer um filme tão bom quanto os do Tarantino, Tim Burton ou Steven Spielberg!
Não por ficar famosa, mas sim pra dizer: “ta vendo aquela obra prima? Eu que fiz.”.

8 – Ir morar em Londres.
Vou morar em Londres, mas morro em São Paulo.

9 – Agradecer o Bill Gates e o Steve Jobs pessoalmente.
Eu não seria nada sem meu Ipod ou meu computador (fica a dica tecnológica).

10 – Viajar o mundo.
Todos os lugares importantes pra história da humanidade: Da França a Índia!

11- Usar essa lista apenas como base (vide item 11 da lista do Lê).

Sabe que conforme os itens vão aumentando de número, vai ficando cada vez mais difícil definir quais são os seus sonhos? E provavelmente essa lista ainda vai mudar tanto. Então fica a dica, façam uma lista dessas a cada um ano! E Depois comparem o que mudou, ou o que não mudou.

Tati Rosset

domingo, 3 de maio de 2009

The Bucket List

Quem viu o filme, já sabe sobre o que eu vou falar. A Tati disse uma coisa muito interessante no post anterior...(e não é a minha relação com a minha tia) algo sobre escrever um livro e todo mundo devia fazer isso e etc etc etc... Como vocês já devem ter percebido, isso me lembrou aquelas clássicas listas de “11 coisas para fazer antes de morrer” e, na minha, escrever um livro está entre os items! E como “fazer uma lista de 11 coisas” está na lista... vou aqui no blog cumprir mais esta etapa da minha vida!

Eu sei que falar coisas como essas são extremamente pessoais e chatas, mas, como diria o Abner, “to nem ai”. A minha lista é simples e tem coisas de senso comum como todas elas:

1 – Escrever um livro e ficar famoso com ele:
Uma maneira digna de marcar sua existência simples na história.

2 – Pular de pára-quedas.
Já está marcado!

3 – Doar sangue

Pelo menos uma vez por ano. Não dói...muito... e salva vidas.

4- Ficar famoso
Maldita necessidade de aparecer!

5 – Fazer uma lista de 11 coisas para fazer antes de morrer

~ Sucesso!

6 – Plantar uma árvore. (ou várias)
Colaborar para a preservação da espécie não está relacionado somente com sexo.

7 – Fazer uma viagem maluca e simbólica.
Aqueles lugares de sempre das aulas de história. Passeio pelas principais cidades da Europa e seguir por “Constantinopla” até Jerusalém brincar de cruzados e libertar a cidade dos infiéis para a alegria do Papa Gregório. Bom, São Tomé das Letras também é uma boa pedida.

8 – Ser realmente bom em alguma coisa.
Nem que seja no jogo da vida, truco ou campeonato de cuspe à distância.

9 - Fazer uma música.
Uma música realmente boa. Não aquelas merdinhas que eu fazia para a minha ex.

10 – Pilotar um avião.
Aprendi jogando videogame, só falta por em prática!

11 – Ignorar completamente essa lista e fazer tudo que me der vontade


E você? Qual a sua?

Adoro essas perguntas altamente reflexivas! Dão um ar totalmente “Redação da Tia Maricota na quinta série”. Temos que salvar o planeta! E você? Já fez sua parte?

Leandro M.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Arquiteto das Palavras

Eu li outro dia um artigo sobre escrever livros. Não lembro bem do título, mas lembro que era sobre a importância de uma pessoa comum escrever um livro. Eu mudei meu conceito sobre todos os escritores que gosto a partir daquele momento.

Acredito que todos deveríamos escrever um livro, manter um diário, começar um blog. É uma maneira de expressarmos nossas vontade e medos, de “colocarmos pra fora” todas as nossas angustias e felicidades. Eu costumava ter um diário até a minha oitava série. Não era bem um diário, era mais uma agenda onde eu escrevia tudo que eu pensava, as vezes não tinha espaço, e eu tinha que grudar mais umas 2 folhas de fichário pra completar meu raciocínio. Hoje, quando leio tudo que escrevi a 3 anos atrás, eu dou risada. Ler os problemas pequenos que me afligiam me faz dar risada hoje! Ai eu paro e penso: “provavelmente, os problemas que me afligem hoje serão motivo das minhas risadas de amanhã.”: isso é a maior prova de que evoluímos.

A tia do Lê chamou ele de arquiteto das palavras outro dia; concordo com ela, ele realmente é. Todos nos somos! Alguns tem uma maior facilidade pra se expressar através de palavras, outros menos, mas todos somos! Todos os dias formamos centenas de frases sobre um assunto em particular, sobre nosso dia-a-dia, contamos historias, revemos fatos. Isso nos torna também arquitetos da palavra! Todos somos, e se não somos, deveríamos ser!

Esse é o meu conselho pro feriado: comecem a escrever um livro, ou mantenham um diário. Ou simplesmente peguem uma folha em branco daquela lição chata de física e escrevam a primeira coisa que vier a sua cabeça.

Tati Rosset

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Imprevisível ou inconstante?

O tema do dia é imprevisibilidade! A Tati gosta de chamar de inconstância ou efemeridade, mas eu prefiro... Imprevisibilidade! Nada como a boa simplicidade pra falar de imprevisibilidade na cidade! Ah! Nada como rimas pobres para dar um ar gracioso ao texto.

Imprevisibilidade é uma coisa bem interessante por que nos tira da rotina, nos liberta! Se amanhã cair um disco voador verde limão em plena Avenida Paulista vai ser horrível, uma grande tragédia, pessoas vão morrer e etc mas... caramba! Um disco voador verde limão em plena avenida Paulista?? Porque?? QUAL O SENTIDO DISSO? Exatamente.

Coisas sem sentido algum, ou também chamadas de aleatórias, são o que dão graça à tão simples vida na terra. Imagine se todo dia que você acordasse você soubesse exatamente o que vai fazer e fizesse sempre a mesma coisa? Chato!

Isso me lembra um filme chamado “Mais estranho que a ficção” (stranger than fiction) É um filme bem legal. Fala de um cara que tinha uma vidinha bem pacata e regrada, e de repente tudo mudou de um jeito bem... aleatório!

Mudando aleatoriamente de assunto, vou falar algumas palavras sobre a gripe do porquinho.

E, por incrível que pareça, não tem nada a ver com o desempenho do Palmeiras. Minha amiga veio me perguntar qual era minha opinião a respeito da nova doença que, na quarta feira, foi elevada ao nível de pandemia pela OMS. O que me deixou muito feliz porque eu me senti como uma pessoa que tem uma opinião importante para alguém! Então, querida Talita, esse post é para você! Uma pessoa que, eu sei, é aleatória!

Bom, minha aguardada opinião sobre ela é que eu não tenho opinião. É! Nem tenho. Claro que devemos ficar preocupados mas a medicina já evoluiu tanto que é bem difícil uma nova peste negra ou uma “neogripeespanhola”. Vamos ver no que dá! Mas, até lá, vou comprar minha máscara.

Beijos e abraços e fiquem com o post da Tati que tem um título bem... aleatório.

Leandro M.


Ps : resolvi procurar no dicionário o significado de efêmero depois de escrever este texto e descobri que não tem nada a ver com imprevisível e sim com inconstante mesmo... peço desculpas mais uma vez. Eu sou um idiota.



Síntese Geminiana

por Tati Rosset

Eu acho que as pessoas deveriam ser mais efêmeras. Não estou falando isso só pra usar palavras difíceis ou pra dizer “o cursinho mudou minha visão intelectual do mundo; experimente você também!”, mas porque é algo realmente interessante.

Existe algo mágico na inconstância, pois a inconstância torna algo ou alguém completamente imprevisível. Oras! O mundo é imprevisível” Aposto que ninguém imaginou que no meio de uma mega crise mundial, ia ter praticamente uma nova gripe espanhola!

O mundo é efêmero! Por que não podemos ser também? A vida é maravilhosa justamente por ser imprevisível! Imagine só se soubéssemos o que vai acontecer amanhã: “Poxa, olha isso! Amanhã o Élcio vai faltar! Não vou mais no Anglo.”. Que coisa mais sem graça!

Portanto, todos deveríamos ser efêmeros (efêmeros, não bipolares). O mundo ficaria mais divertido, trocariamos mais informações e teriamos mais experiências para compartilhar. Seria um equilibro completo na inconstância!

Fica a dica: o ser humano seria absolutamente irresistível se fosse mais efêmero

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Greve? Bolívianos? Careca no ônibus? todos.

Mais uma vez falando de experiências! Só que, desta vez, não foi tão agradável.
Voltava eu, alegre e contente, de um simulado de desenho no bom e velho ônibus "Terminal Pq. D. Pedro II" que eu carinhosamente apelido de "PQP" por algum motivo... ãã... bom, subi no onibus em marrocos na boa e lotada 23 de maio e segui o clássico caminho praça joão mendes - sé - Pq. D Pedro II. O problema foi que logo que passei pela praça eu notei um transito anormal até mesmo para o horário ( 4 e meia da tarde) e ao olhar pela janela pude ver alguns onibus elétricos parados ao longo da rua e a situação foi piorando até que na rua do terminal estava impossível trafegar.

Como todo bom paulistano eu já pensei "motoristas filhos da puta já estão fazendo greve de novo!". SP Trans, por favor, pare de gastar dinheiro com doces e dê um aumento pra esses seres e talvez um pouco de educação também. Mas tudo bem, isso não me abalou. Aceitei a suposta greve como uma mensagem divina para, finalmente, conhecer a tão famosa 25 de março! (sim, eu nunca tinha ido na 25 de março). Desci em frente ao poupatempo e fui andando até a já citada rua... ao chegar, senti que estava em outro país graças à quantidade absúrda de bolivianos que existem lá. Realmente, o Márcio não estava mentindo.

Mas, calma. Não vamos deixar a xenofobia estragar o passeio, não é mesmo? Aproveitei a oportunidade para praticar porque mi español és fueda. Valeu a pena, consegui um desconto de 20% em um belo Ray Ban (eu não comprei, foi só pelo prazer de negociar). E não foi só na prática do espanhol que o passeio valeu, descobri que, no centro de são paulo, maconha se chama chá verde e todos os camelôs testam DVD na hora. Foi interessante a parte do camelô porque ofereceram High School Musical 4 para eu levar para a minha irmã mais nova. O que foi muito legal porque : 1º não existe HSM 4 ainda e 2º eu não tenho irmã mais nova.

Voltei para o meu querido e fedido terminal PQP. No caminho estava rolando um belo forrózão regado a cerveja quente e churrasco grego, eu amo São Paulo! Entrei no ônibus que me levaria ao meu querido lar e comecei a escrever esse post. Estou escrevendo em pé no ônibus! Isso que é vício. Do meu lado direito tem uma garota falando que no escritório que ela tabalha tem um cara da USP e ela morre de inveja. 2 pessoas à minha esquerda tem uma mulher reclamando de que desde que veio do nordeste ela só se fodeu (CIC) e vai voltar nesse feriado. Olha só! 2 tópicos da aula de geografia confirmados : existe um fluxo contrário de nordestinos e bolívianos vêm em comboios pra São Paulo. Na minha frente tem um cara me encarando e ele deve estar pensando "o que esse idiota está fazendo com um caderno na mão?". ESTOU FALANDO DE VOCÊ CARECA! hahaha! eu estou fazendo desenhinhos do papa Gregório comendo o seu cú neste exato momento e você nem imagina. Agora fiz uma caricatura do Will Smith dizendo "EU RI".

O ônibus começou a andar e eu fui obrigado a parar de escrever. Depois de um tempo de solidão causado pelo fim da bateria do meu iPod (que não foi vendido por um boliviano), resolvi perguntar para o cobrador o motivo daquele monte de ônibus elétrico estar parado na rua, foi mais ou menos assim :

- Ow véi, qui qui aconteceu que esses busão tão parado ai? É greve dos carinha de vermelho? (comunistas malditos, pensei)
- Greve nada truta, é que deu pau na linha elétrica ai os caras não conseguem andar.
- ...

Motoristas, me perdoem. Eu sou um idiota
Por Leandro M.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Socorram-me subi no ônibus em Marrocos.

O que tem a ver? nada! mas é uma frase que eu adoro e a primeira palavra tem tudo a ver com o que eu vou falar. SOCORRAM-ME!
Ah, se você ler de trás para a frente fica a mesma frase, é muito legal. ps : 'ovo' também.

Porque socorram-me? porque reforços virão para ajudar esse pobre e precário blog! (palmas)
O nome dela é Tati Rosset e é uma queridíssima amiga que compartilha de toda a nerdeza do meu atual cotidiano do Anglo e estudou frequentou a mesma escola que eu por 3 anos.

bom, aí vai o primeiro post dela.
Leandro


Quando não existem títulos bons o suficiente...

Nada melhor do que não dar títulos (fica a dica).

Inspirada pela cena pseudo Cult intelectual a qual me encontro (will smith vai aqui), pelo blog de um dos melhores amigos e pelas idéias da minha mãe (que por sinal não sabe o que esta fazendo ao me incentivar a criar um blog com esse mesmo melhor amigo), resolvi escrever algo para colaborar com a cena cultural independente que hoje invade a internet.

Decidi, finalmente, falar sobre São Paulo. Nada melhor do que começar o seu primeiro texto do seu décimo quinto blog com o tema que você mais ama defender. Como eu e o Lê (vulgo Leandro, o dono do blog) somos Paulistanos convictos e apaixonados, nada seria mais perfeito.

Não me entendam como xenófoba ou arrogante (adjetivos comuns tanto para geminianos, quanto para paulistanos), mas essa é a melhor cidade que pode existir. Nenhuma cidade tem o charme do largo São Francisco, ou a classe da Praça da República.

Nasci em plena Avenida Paulista, e me parece que até hoje, só de ir lá, me sinto renovada. Sendo para ter uma tarde burgues-capitalista tomando Starbucks, ou simplesmente uma tarde de vadiagem pela FNAC e pelo prédio da Gazeta. Às vezes, so de passar por lá de carro já me sinto bem.

Enfim, não há lugar como aqui. E a julgar a futura virada cultural, não há mesmo. Uma virada cultural, uma experiência única, uma junção de gostos, povos, culturas, e tudo com o cenário de quase meio milênio de existência, onde conviveram bandeirantes, índios, italianos, estudantes que não são considerados estudantes (desabafo) e muitos outros tipos que não seriam suficientes para serem descritos aqui.

É amor demais pra mim, por hoje fico por aqui.
Tati

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sobre o que escrever?

Caramba! o Papa Gregório não me inspirou o suficiente para ter assunto a ponto de rechear um blog. Me tornei um "quase blogueiro" há pouquíssimos horas e já estou sofrendo do assustador mal da "crise de escritor", ou seja lá como se chama.
Achei um assunto interessante para ser abordado... pensando nisso utilizei sabiamente a ferramenta Google e digitei "crise de escritor" e em seguida cliquei em "estou com sorte".
Apareceu um blog muito bacana e eu li a primeira linha do primeiro post que dizia :

Confissões de um escritor em crise.

Ontem me perguntaram o real motivo da literatura. (...)


Esse início me fez lembrar de uma aula de literatura que eu tive dias atrás... um pouco antes do meu feliz encontro com a revista e o Papa Gregório e me parece ser uma coisa bacana pra se falar .
O meu professor contou de quando ele dava aula em Campinas e um aluno perguntou "qual a utilidade de aprender literatura" e ele respondeu "do jeito que eu tô ensinando, nenhuma". Segundo ele, esse dia meio que mudou a vida dele e ele disse coisas bem bacanas que eu não vou transferir pro post para não perder a qualidade do discurso dele. Enfim, ele terminou com "eu faço de tudo para não ser um professor medíocre e de algum modo mudar a sua vida".

Querido professor, você conseguiu. Eu fiquei até pensando em mandar um bilhetinho escrito "mau mau, você é mara!" mas ia ser bem...digamos... estranho! Então vou mandar meu desabafo por aqui mesmo.
De algum jeito você me fez enchergar o Vinicinho(de moraes) como algo além de um carinha viciadinho em botequinho e uisquinho e papinho de mulherzinha em Ipanema. Não só o mestre Vinny mas até o Gregório de Matos tem uma certa mágica no meu dia a dia e, sempre que eu penso em "Pica-Flor", eu imagino um daqueles emotions de MSN com a foto do Will Smith escrito "EU RI" brotando no ar.

É engraçado ver como uma mudança de ares tão radical como esta (escola católica apostólica romana ---> cursinho) muda pra caramba a nossa cabeça. E não é questão de começar a pensar "Oh céus! tenho que estudar" mas é muito mais um amadurecimento intelectual... se é que eu posso dizer isso... relativo não somente à Química ou Física ou "quantos mls de cerveja dá pra comprar com a grana que a gente tem no bolso" mas.. ah, não quero falar sobre isso.

Continuei com a minha intensa jornada em busca de inspiração e me deparei com outro blog que dava algumas dicas de o que falar em um blog. Ele dizia coisas como escreva sobre "o que está acontecendo no momento". Santistas me perdoem mas... não consigo pensar em outra coisa que não seja o Ronaldo. Pula essa.

Logo depois ele disse : "É possível ser autêntico quando se escreve sobre algo que já foi discutido centenas de vezes? A resposta depende de você. A cada instante são publicadas novas páginas na Internet sobre o tópico que seu blog abrange, porém com uma qualidade duvidosa."
Eu não consigo ver nada mais duvidoso do que meu próprio blog. Aliás, nem temática certa o meu blog tem! imagina então eu tentar abordar os assuntos de forma diferente. Já sei, vou falar sobre o Sacro Império Romano como se fosse um jogo de futebol. Pula essa também.

E então : "Além de suas opiniões sobre temas corriqueiros, publique artigos sobre episódios e tópicos que ainda não foram explorados pelo mundo dos blogs.". Olha, desculpa mas... eu não consigo ver como isso pode me ajudar. Tá ajudou sim, agora eu sei que não é recomendado falar sobre a virgindade da sandy ou quantos anos tem a Hebe. Muito obrigado! (:

Quer saber? por hoje fica por aqui mesmo. Mas a busca pela inspiração continua ;]
Abraços!
Por Leandro M.

Experimental

Dias atrás eu li uma reportagem em algum lugar sobre "como ganhar ganhar dinheiro com um blog" e pensei : "caraaaaaca maluuuco!", virei a página, li sobre alguma outra coisa qualquer, fechei a revista e fui estudar o Sacro Império Romano.[/nerdmode]

Mas é claro que enquanto eu lia sobre a inacabável disputa de poder Papa vs Imperador não conseguia abandonar a idéia de criar um blog! Ficava desenhando o Papa Gregório correndo atrás de criancinhas em roma e pensando no blog... e lembrando dos super felizes tempos de sexta série quando eu tinha um blog! e era super legal. Eu passava o dia em sites como o kibeloco,humortadela e outros blogs da criançada roubando fotos engraçadas e piadas sobre coisas que eu nunca tinha visto na vida como "camisinhas olla! a camisinha dos papa dragão" ou então os males da cerveja. CARA! eu tinha 12 anos! nem passava pela minha cabeça ficar bêbado nessa idade. ãã.. tá, deixa queto.

voltando ao sacro império romano... ah! não, o blog. Bom! fiquei pensando "aah sem essas de criar blog pra ganhar dinheiro, vou criar só pra fazer as aulas monótonas de biologia do cursinho mais úteis e eu ter algum lugar pra colocar o monte de babaquices que eu escrevo durante as aulas... além de um relatório completo das melhores piadas nerds de cursinho já vistas!".
Uma bela ambição (:

Bom, como a maioria de vocês, queridos leitores (Lê-se: mãe), já deve ter percebido, é um blog experimental pseudo-cult intelectual e eu vou fazer o melhor para manter vocês entretidos e evitar ao máximo chingamentos! vou colocar videos bacanas do youtube e fotinhos do meu blog da sexta série.

Hasta luego!
Leandro M.