terça-feira, 9 de junho de 2009

E voltamos pra história do livro...

Por Tati Rosset

Será que eu sou idiota ou coisa do tipo? Não sei. Um autor não escolhe um espaço ou tempo de seu livro sem propósito, tudo tem sua função. Eu escolhi o tempo, eu escolhi o lugar, eu escolhi o meu foco narrativo: primeira pessoa do plural.

Acredito (eu, apenas eu) que nada acontece por acaso. Por mais assustadora ou desastrosa que uma situação possa parecer, ela vai trazer alguma mudança significativa pra sua vida, ela não vai só “encher linhas” na sua história.

Assim como o tempo e o espaço, personagens são tão importantes quanto o enredo da sua história, pois são elas que montam o seu enredo. Por isso o meu foco narrativo é a primeira pessoa do plural, porque o meu enredo é conjunto, e não egoísta. Saber que várias pessoas serão influenciadas pelas minhas decisões me ajuda a pensar mais antes de fazer alguma coisa (o que é bom, porque eu tenho o péssimo hábito de agir por impulso). Não que as pessoas em sua vida representem uma falta de personalidade ou a sua baixa capacidade de tomar decisões sozinho. Não, eles apenas influenciam por ser parte da sua decisão, você pensa neles antes de fazer alguma coisa.

Todos que passaram pela minha vida têm sua função: vilões, amigos, semeadores da discórdia, paixões platônicas, amores impossíveis. Todos, sem exceção! Porque todos os momentos são únicos e fazem parte de quem eu sou. Dos meus amigos de infância aos parceiros de sala 26, todos refletem minha personalidade. Eles são a essência, minha e dos meus contos, são minha história. Todos eles somados a sabedoria dos meus pais, se transformaram no “eu” que hoje vos escreve.

Obrigada por me deixarem amá-los e por serem insubstituíveis, componentes da minha alma! Obrigada por serem os pais e amigos que eu sempre quis! Conseguiria viver sem vocês, mas seria uma existência vazia e sem sentido.



Música Para:
Antes de sair num sábado à noite: Mando Diao – Dance With Somebody


PS: gostaria de ressaltar que agradeço ao meu querido amigo Leandro pelos elogios vistos no ultimo post. E gostaria de avisar as mocinhas desapercebidas que meu caro companheiro de cafeína na corrente sanguínea tem olhos verdes. Sem mais, para bom entendedor, meia palavra basta (que falta de originalidade)!

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Ainda não entendi a parte dos olhos verdes! achei que você ia dizer "garotas, ele está solteiro" ou algo do tipo... foi alguma tentativa de metonímia ou coisa do gênero? xD

    ResponderExcluir
  3. Pode ser clichê, mas eu me identifiquei tanto mas tanto com esse post que eu não tenho mais nem o que falar, tendo em vista que até parece que você escreveu absolutamente tudo o que eu poderia dizer.
    tipo, wow.

    ResponderExcluir

Obrigado pelo comentário :]