Eu li outro dia um artigo sobre escrever livros. Não lembro bem do título, mas lembro que era sobre a importância de uma pessoa comum escrever um livro. Eu mudei meu conceito sobre todos os escritores que gosto a partir daquele momento.
Acredito que todos deveríamos escrever um livro, manter um diário, começar um blog. É uma maneira de expressarmos nossas vontade e medos, de “colocarmos pra fora” todas as nossas angustias e felicidades. Eu costumava ter um diário até a minha oitava série. Não era bem um diário, era mais uma agenda onde eu escrevia tudo que eu pensava, as vezes não tinha espaço, e eu tinha que grudar mais umas 2 folhas de fichário pra completar meu raciocínio. Hoje, quando leio tudo que escrevi a 3 anos atrás, eu dou risada. Ler os problemas pequenos que me afligiam me faz dar risada hoje! Ai eu paro e penso: “provavelmente, os problemas que me afligem hoje serão motivo das minhas risadas de amanhã.”: isso é a maior prova de que evoluímos.
A tia do Lê chamou ele de arquiteto das palavras outro dia; concordo com ela, ele realmente é. Todos nos somos! Alguns tem uma maior facilidade pra se expressar através de palavras, outros menos, mas todos somos! Todos os dias formamos centenas de frases sobre um assunto em particular, sobre nosso dia-a-dia, contamos historias, revemos fatos. Isso nos torna também arquitetos da palavra! Todos somos, e se não somos, deveríamos ser!
Esse é o meu conselho pro feriado: comecem a escrever um livro, ou mantenham um diário. Ou simplesmente peguem uma folha em branco daquela lição chata de física e escrevam a primeira coisa que vier a sua cabeça.
Tati Rosset
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