Por Tati Rosset
Eu estava sem a menor inspiração hoje pra escrever algo no blog, acho que é porque gastei toda a minha criatividade durante a aula de redação, com um café numa mão e uma caneta na outra. Mas enfim, faz um certo tempo que não apareço por aqui (certo tempo? São quatro dias! Isso que é falta de compromisso com alguma coisa! Peço desculpas) e resolvi escrever algo, produtivo, mas menos significativo.
Como sempre acontece quando a inspiração me falta e as minhas crises do escritor me afligem, resolvi fazer uma viagem ao passado: peguei todas as cartas que recebi durante minha vida, reli históricos de MSN que não lia há muito tempo e até minhas agendas do fundamental receberam sua dose de leitura hoje.
É incrível o quanto me divirto lendo as besteiras que eu já pensei e escrevi, e aposto que quem vê as fotos de um passado não tão distante também sente a mesma coisa que eu sinto lendo o que já escrevi.
Sempre que leio essas coisas que tanto marcam minha vida, as frases que normalmente me vem à cabeça são coisas do tipo: “como eu pude escrever isso?”; “eu não sabia que coisa se escrevia com S e não com Z?”; “Gente, como eu pude me empolgar com uma atitude besta dessas?”.
Na época eu tinha uns 12 anos, não tinha personalidade formada, não tinha nada formado, era mais cabeça oca que a maioria das meninas da minha idade (exagero mode on), e hoje é normal pensar uma coisa dessas, afinal graças a Deus as pessoas evoluem! Agora, mas e quando você chega na chamada “idade adulta”? Sua personalidade está formada, do que você gosta e não gosta também. Você sabe definir se é um solo de guitarra ou um cara cantando músicas meladas que te fazem feliz, você sabe escolher as suas amizades, você se junta com pessoas que se pareçam com você e blah blah blah...
Mas até onde isso é verdade? Afinal, afinidade é uma coisa, mas ser parecido é outra. Nunca na existência da terra terão duas pessoas iguais! Cada um com seus defeitos e com suas virtudes! Mas até onde nós sabemos definir o que é certo e errado? Educação? Convivência? Cultura? “Desligue a televisão e vá ler um livro”?
Não sei, juro que não sei. Sei do que gosto, e sei também do que não gosto. Sei que o que escrevi ontem é besteira pra mim hoje, e talvez o que escrevi hoje será ridículo pra mim amanhã! Sem medo de errar, sem falsas impressões a passar. Apenas o que você é naquele momento, uma unidade, uma pessoa única.
Voltando de metrô pra casa hoje percebi que o meu horário favorito de São Paulo é 5:30, 6 da tarde. O sol bate num ângulo perfeito nos prédios, o céu esta no esplendor de seu azul acinzentado e as pessoas circulam com mais furor que normalmente circulam (tanto as pessoas como os helicópteros). Quem mais será que vê a cidade do jeito que eu vejo? Acho que ninguém pensa nisso quando ta no metro lotado. E sabe por quê?
Porque eu, você, e todo mundo, somos únicos; Insubstituíveis e inesquecíveis.
orrraaa, puta texto!!!Cara, já me peguei com estas indagações tambem..Descobri que não existe afinidade e coisa e tal, existem sim pessoas que nos fazem felizes, e isso basta!Se temos afinidades, não importa!se somos iguais?espero que nunca, deve ser chato! mas se me faz feliz, aí pega e muito...nada melhor do que vc estar com uma pessoa que faz vc se sentir bem!!É isso aí garotos..belo blog,e ah, também adoro SP no crepusculo, lindo, admirável!!
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